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Engenharia Biotecnológica

O Curso de Engenharia Biotecnológica da UNESP foi planejado para atender o contexto atual de uma crescente demanda da área de Biotecnologia no Brasil e tem como objetivo formar e qualificar profissionais produtivos, criativos e empreendedores, capazes de atuar nas áreas de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), em franco desenvolvimento no País, sem perder de vista o desenvolvimento integrado do meio ambiente e a defesa da qualidade de vida.
O Engenheiro Biotecnológico com formação generalista e humanista estará capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias que possam atender ao setor industrial e à pesquisa. Na indústria biotecnológica desenvolverá equipamentos biotecnológicos, fará montagem de plantas industriais, exercerá o controle de qualidade, desenvolverá novas tecnologias e biomoléculas, atuará na área de biomateriais e biomecânica, bioinformática, bioprocessos, no estudo de células tronco e na manipulação genética de organismos. Estará apto a coordenar e supervisionar equipes de trabalho, realizar estudos de viabilidade técnico-econômica, executar e fiscalizar obras e serviços técnicos e efetuar vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres técnicos. Em suas atividades deverá considerar aspectos referentes à ética, à segurança e aos impactos ambientais. Como pesquisador poderá atuar na bioengenharia, principalmente nas áreas de Biologia Molecular, Bioquímica, Microbiologia, Fisiologia, transgênia, bioinformática, dentre outras.
No projeto pedagógico do curso, a ênfase das disciplinas está voltada especificamente para a Biotecnologia, que consiste em um entrelaçamento das áreas biológicas, exatas e tecnológicas. A grade do curso é dividida em três grandes núcleos: o básico, que conta com disciplinas como: Cálculo Diferencial e Integral, Física, Química, Matemática, Ciências da Computação e Biologia Celular; o profissionalizante, com disciplinas como: Microbiologia, Imunologia, Fisiologia, Parasitologia, Bioquímica, Bioinformática, Termodinâmica e Operações Unitárias; e o Específico, que conta com disciplinas como: Bioética, Planejamento de Projetos Biotecnológicos, Projetos de Engenharia de Bioprocessos, Tecnologia de Produtos Fitoterápicos, Biotecnologia Ambiental, Biotecnologia Animal, Biotecnologia Vegetal, Enzimologia e Tecnologia da Fermentação, dentre outras.
Cabe aqui lembrar que até 2005 no Brasil não havia empresas voltadas especificamente para o desenvolvimento de projetos biotecnológicos, com a rápida expansão do setor a demanda por profissionais capacitados para direcionar este crescimento de forma sustentável e ética aumentou consideravelmente. Outro detalhe importante é que a área de Biotecnologia é colocada hoje como uma das áreas estratégicas para o desenvolvimento do País, o que fortalece a importância da formação de Engenheiros Biotecnológicos. O recente cadastramento do curso de Engenharia Biotecnológica pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP) e a concessão do registro e das atribuições aos nossos egressos representam a mais clara demonstração da relevância estratégica deste profissional.


Conselho do Curso de Engenharia Biotecnológica
Departamento de Ciências Biológicas
Faculdade de Ciências e Letras
UNESP – Câmpus de Assis