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Dra° Solange Bongiovanni |
Após concurso público, a Dra. Solange
Bongiovanni, iniciou suas atividades como docente junto ao Departamento de
Ciências Biológicas no dia 7 de Julho de 1992, para ministrar a disciplina de
Geologia e Paleontologia para o 3° ano da 1ª turma Licenciatura em Ciências Biológicas, que
contava com 12 alunos. Inicialmente era uma disciplina de 60h, hoje após
diversas mudanças curriculares e com a introdução do Bacharelado em 1998, foi
dividida em duas disciplinas Geologia (60 horas) e Paleontologia (60 horas). No
início as suas aulas eram ministradas no prédio da Psicologia e no prédio da
Letras. Em meados de 1994, com a construção do prédio do Departamento de
Ciências Biológicas, o antigo vestiário dos funcionários, um dos prédios mais
antigos no campus, virou efetivamente o Laboratório de Geologia e
Paleontologia, hoje denominado Laboratório de Geologia Ambiental, o qual
permanece no mesmo local até os dias atuais. Segundo a mesma, sua experiência
como docente foi a melhor possível, caracterizada como uma vivência, relatou
que uma das boas experiências na carreira foi a possibilidade de realizar
excursões com suas turmas, onde eles tiveram um apanhado prático do que era
visto em aula teórica/expositiva, isso também ajudou em sua formação quanto
profissional. Cabe a ela ainda o cargo de única profissional da área de
Geologia no campus, o que dificultou muitas vezes, trabalhos em conjunto com
outros docentes do Campus. Mesmo assim, fez diversos projetos relacionados à
área de geologia no Município de Assis e região, contribuindo para o
conhecimento geológico regional. Cita ainda um fato bem interessante: os alunos
do curso de História na década de 90 iam assistir suas aulas na Biologia pois
não tinham a disciplina de Geologia e Paleontologia no currículo. Tais alunos gostariam de trabalhar com
Arqueologia. De acordo com a professora, seu "grande aprendizado foi ter uma visão generalista da geologia”, ou
seja, via o que a biologia precisava e como adaptar os conteúdos da geologia para eles, dando uma
base sobre os assuntos para que os
discentes tivessem uma maior autonomia.
A importância das excursões
“As excursões são importantes pois levam os alunos por exemplo ao Museu de paleontologia de Taubaté, agora no de Marília com o apoio do Centro Acadêmico (Chapa Raízes do Cerrado) e pelo departamento, a vivência, a experiência é marcante para os alunos, pois é uma criação de memórias, aumenta o valor para o exterior da graduação, onde você observa o prático da aula vista em sala", diz a professora.Algumas das excursões já feitas no seu período de casa foram:
-- Museu de Paleontologia de Monte Alto
– Museu de Zoologia da USP;
– Pico do Jaraguá;
– Museu de Mineralogia UNESP/Rio Claro
- Museu de Paleontologia UNESP/Rio Claro
- PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira.
A importância dos museus
“Museus são muito interessantes e existe uma falta desse interesse do poder público com a cultura e educação; a Universidade deve ser um grupo irradiador e apoiador desses tipos de projetos, um museu não deve ser visto como um lugar onde você apenas vai e olha, hoje em dia eles são mais interativos, vale a experiência. Em Londres, no final da década de 1990, no Museu de História Natural, tinha uma sala interativa no museu que simulava um terremoto que tinha acontecido no Japão, numa mercearia, foi emocionante. No caso de museus nas Universidades, eles auxiliam na aproximação com a comunidade externa, cabe a nós replicarmos isso."
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Dra° Solange Bongiovanni e Dr° Willian Nava, Museu de Marília. |
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Foto do Arquivo Pessoal da Professora Solange, Turma XXIX |