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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Elke Spitzer !


Mais uma aluna de intercâmbio aqui na UNESP Assis, Elke mora em Graz, uma cidade do estado de Estíria (Styria) na Áustria onde ela estuda, mas passa os feriados e tempo livre em Bad Hall, onde os pais moram. 

Ela estuda na Graz Biotechnology onde faz o mestrado, ela já possui o bacharelado em biologia molecular. Elke veio para o Brasil para um estágio no campo de bioprocessamento (mais o menos) para trabalhar no Laboratório de Bioquímica com a Professora Valéria. Ela ficará aqui por oito semanas, e depois disso viajará por duas semanas para ver um pouco mais do Brasil.

O programa que possibilitou a vinda de Elke foi o IAESTE (Internacional Association for the Exchange of Students for Technical Experience), uma entidade não governamental, apolítica e sem fins lucrativos da UNESCO, fundada em 1948 em Londres, hoje presente nos cinco continentes, e que promove o intercâmbio entre estudantes com vínculo universitário em mais de 80 países, com uma bolsa auxílio para cobrir despesas de acomodação, transporte e alimentação.


Conversamos com Elke e perguntamos se ela gostaria de voltar para o Brasil e o que essa viagem agrega em sua vida, e ela respondeu: 




"Eu gostaria sim de voltar para o Brasil e conhecer mais lugares, claro! É um país tão lindo! Acho muito interessante em ver como outros países e culturas lidam com as coisas de maneias diferentes, e gosto de aprender com essas diferenças. É uma oportunidade incrível de aprender novas técnicas e melhorar meu conhecimento.
Além dos créditos que recebo pelo estágio."


Além do trabalho no laboratório ela conheceu alguns restaurantes da cidade, foi em algumas festas e se divertiu bastante!

"Também fizemos algumas viagens aos fins de semana para São Paulo e Foz do Iguaçu. Foi incrível!"






Para quem acompanha o BLOG sabe que dia 22 de agosto escrevemos sobre uma conversa com Elizabeth que também é da Áustria (http://bit.ly/lizalehner). Elizabeth e Elke se conheceram em uma dessas viagens para São Paulo, depois de já terem iniciado o estágio na UNESP Assis. Quem diria!









terça-feira, 24 de setembro de 2019

Ursina Enz!

Ursina usando microscópio no LEDA II
Ursina é uma aluna de intercâmbio que veio para a UNESP - Assis para o Laboratório de Evolução e Diversidade Aquática - LEDA em Julho deste ano (2019), ela mora em Zurique (Zurich) na Suíça, onde estuda Biologia na Universidade de Zurique (Universität Zürich).

Ela veio para uma pesquisa de intercâmbio no LEDA, onde ela fez um curto projeto sobre micrometria, em colaboração com a doutoranda Celine Lopes. Ursina obteve o financiamento do estágio no Brasil pelo programa IAESTE - Internaticional Association fot the Exchange of Students for Technical Experience.

Em nossa entrevista perguntamos o que ela achou da experiência:

" Para mim foi uma experiência muito especial poque foi a primeira oportunidade de realizar um projeto prático em meus estudos. Eu aprendi muito, principalmente por causa das minhas tutoras Celine e Hellen, que foram muito pacientes me explicando tudo. 
Ursina e outros intercambistas em Foz do Iguaçu
LEDA é um laboratório incrível que realiza trabalhos muito interessantes e tem pessoas amorosas que trabalham lá, pessoas que me deram as boas vindas, me acolheram com carinho, e se eu puder eu definitivamente voltaria. Encontrei alguns ótimos amigos, e me faz muito triste pensar em não voltar para vê-los novamente."

Na Universidade onde Ursina estuda ela ganha pontos de crédito por esse estágio de intercâmbio, o que a ajuda a conseguir concluir seu bacharelado, mas ela disse que o trabalho e a experiência que ela teve valeram mais que os créditos.

Além do trabalho na UNESP ela também viajou um pouco e nos contou um pouquinhos sobre onde foi:

Ursina, Celina e Hellen com um amigo em São João


"Primeiro eu fui para Foz do Iguaçu, o que foi absolutamente deslumbrante. Eu nunca havia visto algo tão grande e tão lindo como as cachoeiras do Iguaçu. Fui para São João e em algumas cachoeiras ali por perto, e para São Paulo (cidade grande e louca!). E por último mas não menos importante, eu ganhei um guia turístico em Palmital."

Ao final da entrevista ela completou: 

"Eu estou tão agradecida que eu viria para Assis e trabalharia no LEDA. Eu aprendi muito para os meus estudos e para a vida."


Todas as fotos foram cedidas pela entrevistada Ursina Enz.

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

XXIII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida

Durante os dias 31 de julho à 03 de agosto de 2019, aconteceu o XXII XXIII Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida (CBRA), sediado em Curitiba, no Paraná. 
O CBRA é destinado aos profissionais envolvidos e interessados no tema reprodução humana,  associados ou não à Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida: médicos, residentes, acadêmicos, biólogos, psicólogos, enfermeiros e muitos outros.

Os alunos do laboratório de Matemática Aplicada, juntamente com o professor José Celso e Cristina Hickman da Imperial College - London, participaram do congresso apresentando seus trabalhos de pesquisa.
Prof.º José Celso, Cristina Hickman e alunos.
Dóris, Matheus, André e Eleonora


Para falar um pouco mais sobre a experiência, convidamos os alunos Matheus, de Engenharia Biotecnológica e a Dóris, de Ciências Biológicas.

"Na minha pesquisa uso o tempo de divisão das células embrionárias. Com esse marcadores, aplico numa rede neural e a sua saída é para saber se o embrião ao ser transplantado em um mulher vai gerar gestação ou não. De acordo com as saídas a partir desses marcadores de tempo, pode-se escolher o melhor embrião para ser utilizado.

O congresso foi muito importante para networking, onde conhecemos pessoas que podem futuramente agregar melhorias ao projeto. Também foi importante para atrelar ao nosso currículo um congresso tão grande."
Matheus Henrique Miquelão -  Engenharia Biotencológica.


"O congresso foi bem legal, e houve palestrantes do Brasil e do mundo, onde apresentaram novas descobertas e pesquisas que envolvem a reprodução assistida. 


Para mim o mais legal foi a palestrante do Reino Unido, que tem parceria com o nosso laboratório, onde seu tema era sobre Inteligência Artificial em reprodução assistida. Apesar de ser uma área em alta, ainda é pouco explorado. Na palestra, ela citou nossas pesquisas, que começou apenas com variáveis morfologia e agora já expandiu para variáveis morfológicas, morfocinéticas e variáveis da paciente e a tendência é expandir mais. O objetivo das pesquisas na nossa área é melhorar as taxas de sucesso para ter o nascimento.

No congresso, conversei com várias pessoas, trocando experiências e conhecendo um pouco mais sobre a rotina laboratoriais e administrativas de um embriologista, que é uma carreira que me interessa muito."
Dóris Spinosa Chéles - Ciência Biológicas

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

A pauta é Geologia by Solange Bongiovanni

Entrevistamos a professora Dra° Solange Bongiovanni, à respeito da excursão da XXIX Turma do Curso de Ciências Biológicas, ao Museu de Paleontologia da cidade de Marilía SP, realizada no final do mês de junho de 2019. Também conversamos com a professora sobre seu último ano em exercício como docente na Universidade.

Dra° Solange Bongiovanni
 Após concurso público, a Dra. Solange Bongiovanni, iniciou suas atividades como docente junto ao Departamento de Ciências Biológicas no dia 7 de Julho de 1992, para ministrar a disciplina de Geologia e Paleontologia para o 3° ano da 1ª turma  Licenciatura em Ciências Biológicas, que contava com 12 alunos. Inicialmente era uma disciplina de 60h, hoje após diversas mudanças curriculares e com a introdução do Bacharelado em 1998, foi dividida em duas disciplinas Geologia (60 horas) e Paleontologia (60 horas). No início as suas aulas eram ministradas no prédio da Psicologia e no prédio da Letras. Em meados de 1994, com a construção do prédio do Departamento de Ciências Biológicas, o antigo vestiário dos funcionários, um dos prédios mais antigos no campus, virou efetivamente o Laboratório de Geologia e Paleontologia, hoje denominado Laboratório de Geologia Ambiental, o qual permanece no mesmo local até os dias atuais. Segundo a mesma, sua experiência como docente foi a melhor possível, caracterizada como uma vivência, relatou que uma das boas experiências na carreira foi a possibilidade de realizar excursões com suas turmas, onde eles tiveram um apanhado prático do que era visto em aula teórica/expositiva, isso também ajudou em sua formação quanto profissional. Cabe a ela ainda o cargo de única profissional da área de Geologia no campus, o que dificultou muitas vezes, trabalhos em conjunto com outros docentes do Campus. Mesmo assim, fez diversos projetos relacionados à área de geologia no Município de Assis e região, contribuindo para o conhecimento geológico regional. Cita ainda um fato bem interessante: os alunos do curso de História na década de 90 iam assistir suas aulas na Biologia pois não tinham a disciplina de Geologia e Paleontologia no currículo. Tais alunos gostariam de trabalhar com Arqueologia. De acordo com a professora, seu "grande aprendizado foi  ter uma visão generalista da geologia”, ou seja, via o que a biologia precisava e como adaptar os  conteúdos da geologia para eles, dando uma base sobre os assuntos para que  os discentes tivessem uma maior autonomia.

A importância das excursões
    “As excursões são importantes pois levam os alunos por exemplo ao Museu de paleontologia de Taubaté, agora no de Marília com o apoio do Centro Acadêmico (Chapa Raízes do Cerrado) e pelo departamento, a vivência, a experiência é marcante para os alunos, pois é uma criação de memórias, aumenta o valor para o exterior da graduação, onde você observa o prático da aula vista em sala", diz a professora.  
Algumas das excursões já feitas no seu período de casa foram:
-- Museu de Paleontologia de Monte Alto
– Museu de Zoologia da USP;
– Pico do Jaraguá;
– Museu de Mineralogia UNESP/Rio Claro
-  Museu de Paleontologia UNESP/Rio Claro
-  PETAR - Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira.

A importância dos museus
    
“Museus são muito interessantes e existe uma falta desse interesse do poder público com a cultura e educação; a Universidade deve ser um grupo irradiador e apoiador desses tipos de projetos, um museu não deve ser visto como um lugar onde você apenas vai e olha, hoje em dia eles são mais interativos, vale a experiência. Em Londres, no final da década de 1990, no Museu de História Natural, tinha uma sala interativa no museu que simulava um terremoto  que tinha acontecido no Japão, numa mercearia, foi emocionante. No caso de  museus  nas Universidades, eles auxiliam na aproximação com a comunidade externa, cabe a nós replicarmos isso."
Dra° Solange Bongiovanni e Dr° Willian Nava, Museu de Marília.

                 
              Foto do Arquivo Pessoal da Professora Solange, Turma XXIX

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Inscrições do Programa IsF - Idiomas sem Fronteiras

A UNESP oferece todos os cursos do programa.

Desde o dia 2 de setembro estão abertas as inscrições para a oitava oferta de cursos presenciais de todos os idiomas do Programa.

O aluno interessado deverá realizar um login no sistema através do link: clique aqui . Ou ainda pode utilizar o aplicativo IsF disponível aqui.

Caso o aluno esteja realizando o primeiro acesso vai ser necessário efetuar uma solicitação seguindo os passos corretamente.

O prazo para os cursos de Espanhol, Francês, Italiano e Japonês encerraram dia 09 ao meio dia. 

Inglês e Português como língua estrangeria (exclusivamente para estrangeiros) terão inscrições aceitas até o dia 19 ao meio dia. Para saber mais acesse o Edital. 

Para maiores informações acesse o Portal IsF. 



quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Ceres - A nova Empresa de Biotecnologia de Alimentos

Equipe da empresa de Biotecnologia de Alimentos“Ceres”.
Foto: Laboratório de Bioquímica.

A Profa. Dra. Valéria Marta Gomes do Nascimento, do Departamento de Ciências Biológicas, e docente das disciplinas de Bioquímica de Alimentos e Biotecnologia de Alimentos, do curso de Engenharia Biotecnológica da FCLA-Unesp, propôs uma nova dinâmica didática , a criação de uma empresa de Biotecnologia de Alimentos fictícia, cujas atividades serão desenvolvidas pelos alunos matriculados nas disciplinas.

O objetivo desta Empresa de Biotecnologia de Alimentos é motivar os alunos através do desenvolvimento de produtos alimentícios ou matérias primas utilizando biotecnologia, mas não só como atividade didática, mas explorando o potencial real de mercado.

Em 03 de setembro de 2019 foi escolhido o nome da empresa, através de concurso, sendo os nomes concorrentes propostos pelos alunos do 3°ano, matriculados na disciplina de Bioquímica de Alimentos, e os votantes, os alunos do 1° e 2° anos do curso de Engenharia Biotecnológica.

Isadora Maria da Silva Santos (imagem cedida pela mesma)
O nome ganhador, “Ceres”, foi proposto pela aluna Isadora Maria da Silva Santos. A proposta da aluna foi baseada em, Ceres, deusa da agricultura e fertilidade, sendo associada a exuberância da vegetação e colheitas fartas.  As palavras cereal e cerveja são derivadas do nome Ceres, sendo que cerveja em latim é grafada Cerevisiae, palavra que hoje compõe o nome científico da levedura utilizada na produção de bebidas alcoólicas fermentadas, Saccharomyces cerevisiae.

O Blog deseja boa sorte a empresa e parabéns a Isadora Maria pela criatividade.


Cartão de visita da Ceres.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Postagem 1000!!!

É com grande alegria que o Blog do Departamento de Ciências Biológicas chega a postagem 1000.

A primeira postagem do Blog ocorreu no dia 27 de janeiro de 2014, desde então já se foram mais de  210.000 visualizações, no mês passado foram 1.966.

As postagens mais visualizadas são as de oportunidades, como os estágios. E a página mais visitada é a da Pós-Graduação.

Além do Brasil, temos leitores dos mais diversos países, como, Estados Unidos, Israel, Alemanha, Ucrânia, Rússia, França, Hong Kong, China, Índia, entre outros.

As coordenadoras Dra. Juliana de Oliveira e Profa. Dra. Karina Alves de Toledo são só alegria com este projeto e parceria.

Juliana:

“O Blog é uma ação extensionista que teve início em 2013. A Karina me fez a proposta de criarmos e montarmos um Blog do Departamento de Ciências Biológicas, com a ideia de fazermos postagens sobre o dia a dia do Departamento de Ciências Biológicas da FCLA-Unesp, bem como sobre os cursos de Ciências Biológicas, Engenharia Biotecnológica e da Pós-Graduação em Biociências, na qual nossos docentes ministram aulas e orientam trabalhos. Passamos o ano de 2013 preparando o projeto,o Blog e a equipe. Quase 7 anos depois, 1000 postagens e 13 participantes na equipe, entre membros e não-membros, vejo que este é um projeto muito importante que traz visibilidade para nosso Departamento e na qual tenho muito carinho”.

"Só tenho a agradecer a todos que participaram da equipe do Blog, Ariel Elesbão Mendonça, Bárbara Liene Ichisato, Caio Henrique Nespolo da Silva, Cintia Marcelo de Oliveira, Isabella Rodrigues Barbi, Jaqueline Orlando, Karina Alves de Toledo, Letícia Hiromi Kubo, Maristela de Oliveira dos Santos, Natália Hurtado, Priscila Marques da Paz e Vinicius Ribeiro Delbone. Bem como a todos os leitores, pois são as pessoas que nos fazem continuar e a melhorar o projeto."

Karina:

"Como complementação daquilo que já foi dito acima pela professora Juliana, o Blog já foi um projeto de extensão e agora se caracteriza como uma atividade extensionista mas que, desde sempre, foi feito com amor e união entre os membros. A cada equipe uma renovação de ideias e de energia. Percebemos ao longo destes quase 7 anos que o envolvimento em atividades "extraclasse" são muito salutares, além de nos trazer conhecimentos atualizados à respeito do funcionamento da Universidade, da dinâmica dos cursos e das necessidades que o mercado de trabalho coloca. Obrigada à professora Juliana por abraçar a proposta e obrigada a cada um dos membros e ex-membros pela dedicação."

"Aproveito a oportunidade para convidar a todos a curtir e acompanhar o recém criado perfil do Blog no Instagram (@blogcbi). Vocês poderão ganhar camisetas do Blog e se atualizar sobre nossas postagens e rotina". 

Fotos do acervo do Blog.


Equipe original do Blog, comemoração de final de ano 2014.
Da esquerda para direita: Jaqueline, Karina, Juliana, Pricila e Natália.

Equipe de 2015 do Blog, amigo secreto.
Da esquerda para direita: Karina, Jaqueline, Juliana, Maristela, Letícia, Priscila e Cíntia.

Equipe de 2016 do Blog, amigo secreto.
Da esquerda para direita: Letícia, Maristela, Bárbara, Jaqueline, Juliana e Pricila.

Equipe de 2017 do Blog, comemoração de final de ano. Do fundo para frete e da esquerda para direita:
Juliana, Maristela, Bárbara, Letícia, Karina, Cíntia e Isabella.

Equipe de 2018 do Blog, happy hour.Da esquerda para direita: Isabella, Juliana, Ariel e Karina.

Equipe de 2019 do Blog, reunião de pauta.Da esquerda para direita: Isabella, Ariel, Caio, e Juliana.

Que venham mais 1000 postagens!!!!

terça-feira, 10 de setembro de 2019

A mais nova livre docente do Departamento de Ciências Biológicas

O Departamento de Ciências Biológicas conta com mais um livre docente na sua equipe. Nos dias 30 e 31 de julho deste ano, a professora Karina Alves de Toledo, foi aprovada em seu concurso público para livre docente na disciplina de Imunologia. Ela é bióloga, formada na Unesp de São José do Rio Preto, pós-graduada na área de imunologia pela USP de Ribeirão Preto e nossa professora há 8 anos (currículo lattes).
Segundo as normas da UNESP, “a obtenção do título de livre-docente pela Unesp pressupõe maturidade acadêmica conquistada após a obtenção do título de Doutor, especialmente mediante atividades de ensino na graduação e pós-graduação stricto sensu, recomendado pela Capes, de pesquisa e de extensão”. O concurso é composto por uma prova escrita, uma prova didática, análise de currículo e entrevista sobre o memorial do candidato. Para aprovação, o candidato deve obter nota final igual ou maior que 7.0, a qual é atribuída por uma banca de cinco professores, todos com título de livre docente. Na página da UNESP você encontra todas as informações de quem pode se inscrever para este tipo de concurso. 
Em conversa com a professora Karina, ela nos contou que a preparação para o concurso se inicia meses antes com a organização de documentos, escrita do memorial e do texto que sistematiza suas publicações. O conteúdo referente ao concurso deve ser estudado e re-estudado. As aulas devem ser organizadas e revisadas. Segundo ela, a realização do concurso é muito cansativa, totalizando dois dias de provas (5 horas de prova escrita, 1 hora de prova didática e 5 horas de arguição). Por outro lado, este é um momento único em que revivemos diversos momentos da nossa vida acadêmica, relembramos decisões, dificuldades, tristezas e alegrias. “Com certeza faria tudo de novo, amo muito o que faço”, diz ela. Por fim, ela conclui que o título traz com ele responsabilidades diversas e maiores ao professor, principalmente no que diz respeito à pesquisa, ensino e gestão na universidade. 
Professora Karina no centro e sua banca examinadora (da esquerda para a direita, Dra. Kelen Cristina Ribeiro Malmegrim da USP de Ribeirão Preto, Dr. José Maurício Sforcin da UNESP de Botucatu, Dr. Joilson de Oliveira Martins da USP de São Paulo, Dra. Fabiani Gai Frantz da USP de Ribeiro Preto e Dr. Marcelo Fábio Gouveia Nogueira da UNESP de Assis) 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Turma XXIX Visita o Museu de Marília

Em entrevista para o blog sobre a excursão da turma XXIX de Ciências Biológicas ao Museu de paleontologia da cidade de Marilía SP, conversamos com a professora Dra° Solange Bongiovanni,bem como com alguns alunos que estavam presentes, sobre como foi a experiência para eles. 

Para Victor Alcântara, aluno do 3° ano de Ciências Biológicas:

Victor Alcântara
"Passeios são fundamentais para que consigamos aplicar e fixar os conhecimentos recém obtidos.  
A visita ao Museu de Paleontologia de Marília fez isso, já que além da visita à exposição do museu tivemos a oportunidade de conhecer o laboratório de Paleontologia. Nele vimos detalhadamente o trabalho desenvolvido no museu, observando fósseis ainda imersos em rochas, sendo separados e analisados."





Para Bruna Gois, do mesmo curso e ano, o comentário foi o seguinte:

Bruna Gois
"Gostei de ter visto de perto o trabalho de restauração dos fósseis, tendo dimensão do tamanho desses animais. Além de conseguir ter uma perspectiva mais ampla do estudo da paleontologia." 












Getúlio Henrique, aluno do 1° ano de ciências biológicas, que também teve a oportunidade de ir a excursão comentou: 

Getúlio Henrique
"Nossa, sinceramente, adorei descobrir aqui no interior de São Paulo existir gente que zela e procura de fato por fósseis e se interessa pelo passado geológico da terra. O trabalho do pessoal lá é realmente apaixonante, mesmo com recursos limitados não abandonam sua paixão pela ciência e pela comunidade."










Por fim, um comentário da professora Dra° Solange Bongiovanni, que acompanhou a viagem e aplicou a disciplina, quanto a importância dos museus:

Dra° Solange Bongiovanni
 “Museus são muito interessantes e existe uma falta desse interesse com a cultura e educação; a universidade deve ser um grupo apoiador, o museu não deve ser visto como um lugar onde você apenas vai e olha, hoje me dia eles são mais interativos, vale a experiência. Em Londres, tinha uma sala interativa no museu que simulava um terremoto numa mercearia no Japão. Os museus ajudam a comunidade externa e aproximam a população, cabe a nós replicarmos isso.“













Confira abaixo algumas fotos da viagem! 



                              
                 



Willian Nava, responsável pelo museu a direita



 




















Observações: Agradecimento ao profissional Willian Nava que mesmo com o museu sob reforma nos recebeu e orientou * Fotos cedidas do arquivo pessoal do aluno Matheus Marquês e da professora Solange Bongiovanni.




quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Entrevista com Jaqueline Orlando - Rede de Sementes do Cerrado




Projeto Mercado de Sementes e Restauração: Provendo Serviços Ambientais e Biodiversidade

O Cerrado, originalmente, apresentava uma área superior a 204 milhões de hectares, sendo o segundo maior bioma brasileiro. Hoje, parte desta área já foi totalmente degradada, devido a diversos fatores, como, por exemplo, a expansão da fronteira agrícola, pecuária, incêndios e desmatamento. A degradação no Cerrado interfere na oferta da água doce, uma vez que as nascentes dos principais rios se encontram no Cerrado brasileiro.                                                                                                          
Considerada uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), a Rede de Sementes do Cerrado (RSC) vem dando sua contribuição na conservação do Cerrado. Por meio do método de plantio denominado Semeadura Direta, e através do Projeto Mercado de Sementes e Restauração: Provendo Serviços Ambientais e Biodiversidade, financiado pelo CEPF (Critical Ecosystem Partnership Fund), a Organização realiza a restauração das áreas degradadas no Cerrado.                                      
Semeadura Direta é o nome dado a técnica de plantio em que as sementes são colocadas diretamente no solo, também conhecido como “muvuca”. Trata-se de um método utilizado para restaurar as áreas, de acordo com suas características iniciais, atentando-se para incluir os estratos herbáceos, arbustivos e arbóreos no plantio. 
A Semeadura Direta tem várias vantagens tais como: a manutenção da qualidade do solo e das espécies, a redução de emissão de gases do efeito estufa e da perda de água por evaporação e o controle da erosão. Além de todos esses benefícios ao meio ambiente, a semeadura direta tem um custo menor se comparado a outros métodos de plantio, o que a torna uma ótima técnica de restauração para empresas que necessitam fazer compensação ambiental.

Figura 1. Sementes de Capim Brinco-de-princesa  (Loudetiopsis chrysothrix ), coletadas pelos coletores de sementes da Associação Cerrado de Pé. Foto: Luana Santa Brigida

O Projeto tem como principal objetivo atuar nos principais elos da cadeia de produção de sementes nativas para restauração: os coletores de sementes, os diversos tipos de compradores de sementes e a interligação entre estes atores. Os moradores da Chapada dos Veadeiros, localizada na região norte do estado de Goiás, realizam a coleta das sementes nativas do cerrado, organizados em uma Associação de coletores de Sementes, chamada “Cerrado de Pé”. Essas sementes, são vendidas pela RSC para empresas que trabalham com restauração. Além da venda, a RSC faz o acompanhamento técnico do trabalho que vai desde a coleta, controle das áreas de coleta, gestão de estoque, controle da qualidade das sementes, até a venda e entrega para o cliente. Ao todo, são vendidas 71 espécies de plantas nativas do Cerrado sendo 14 espécies de ervas, ou gramíneas, 15 espécies de arbustos e 41 espécies de árvores.

Figura 2. Coletores de sementes da Associação Cerrado de Pé e equipe da Rede de Sementes do Cerrado em capacitação.


"Faço parte do projeto há um ano, como Assessora técnica da cadeia produtiva de sementes na região da Chapada dos Veadeiros, onde são coletadas as sementes nativas para restauração. A cadeia produtiva de sementes e a restauração por Semeadura direta, são importantes para a manutenção do Cerrado, preservando a biodiversidade, valorizando o Cerrado e garantindo geração de renda para cerca de 60 famílias, que coletam sementes na Associação Cerrado de Pé, em 5 municípios, incluindo assentamentos e Território Quilombola Kalunga. Ao longo deste trabalho, já foram restaurados 200 hectares de Cerrado, gerando 300 mil reais de renda para os coletores e coletoras de sementes."


Figura 3. Claudomiro de Almeida Cortes (Presidente da Associação Cerrado de Pé) e Jaqueline Orlando (Técnica da RSC). Foto: Luana Santa Brigida


Para maiores informações a respeito do Projeto, da Rede de Sementes do Cerrado e Associação de Coletores de Sementes Cerrado de Pé, acesse os links:


 
Muvuca de sementes