Sabe-se que a leishmaniose atinge cerca de 12 milhões de pessoas em 98 países e há 350 milhões sob o risco
de infecção, em especial em regiões pobres. Os casos são associados a má
nutrição, moradia precária e deficiência imunológica.
Há mais de 10 anos a bioinformática é utilizada para processar e analisar grandes volumes de dados em saúde, possibilitando a integração de resultados de diferentes pesquisas pelo mundo. Desde a publicação do genoma da Leishmania major em 2005, foi iniciada a era pós-genômica no estudo desses parasitas. Impulsionados pelos avanços tecnológicos nos métodos de Biologia Molecular e Bioinformática, projetos genomas estruturais e funcionais estão em desenvolvimento, e com potencial para derivarem outras pesquisas científicas a partir de seus resultados.
Desta forma, a Fiocruz
Brasília, por meio do Colaboratório Ciência, Tecnologia e Sociedade promove, no
dia 30 de novembro, o Workshop Contribuições da Bioinformática para
Leishmaniose. A programação conta com apresentações de pesquisadores da Universidade
Federal de Minas Gerais, Instituto Butantan, além de pesquisadores do Instituto
Oswaldo Cruz e de unidades da Fiocruz em Rondônia, Minas Gerais, Bahia,
Pernambuco e Brasília. A atividade é gratuita e aberta ao público e será
realizada a partir das 8h30, no auditório interno da instituição.
As inscrições são gratuitas
e devem ser feitas pela internet até o dia 29 de novembro através do link.
Para mais informações acesse
a página da Fiocruz.