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quarta-feira, 17 de maio de 2017

Vida de estagiário: Aluna de Engenharia Biotecnológica nos conta sobre seu estágio na Irlanda


Dando continuidade aos relatos da nossa seção "Vida de Estagiário" (saiba mais), compartilharemos as experiências profissionais da Beatriz Takahashi, aluna do curso de Engenharia Biotecnológica que realizou, em 2015, estágio na área de biotecnologia no laboratório da Irlanda.

Blog: Como você conseguiu seu estágio?
Lonsdale Building - localização dos laboratórios de
Biologia Molecular e Estrutural
Beatriz Takahashi: Fiz intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras em 2015 na University of Limerick - Irlanda, sendo que era possível realizar estágio após cursar as disciplinas. Neste edital, a universidade em que estava estudando disponibilizou estágio de férias para os alunos do CsF na própria universidade, então eu entrei em contato com os professores do curso de Bioquímica Industrial, porque já tinha feito disciplinas com eles. Um destes professores, Dr. Tewfik Soulimane, me aceitou como estagiária de férias no grupo de pesquisa deles.

B: Onde você trabalhou e em que área?
B. T.: Meu estágio foi realizado na University of Limerick, no Departamento de química e ciências ambientais, Laboratório de Biologia Molecular Estrutural. O projeto principal deste laboratório é “Clonagem e produção de sulfito redutase de Thermus thermophilus”.

B: Com quais produtos e/ou serviços você trabalhou? Descreva.
B. T.: O grupo de pesquisa deste laboratório realiza pesquisa de base, estudando o papel do citocromo c550 em bactérias termófilas. Minhas atividades envolveram purificação em cromatografia de afinidade e cristalização por difusão de vapor de proteínas recombinantes. Além disso, realizei caracterização enzimática em espectroscopia de fluorescência.

B: Na sua opinião, qual é a importância de um engenheiro biotecnológico nessa área?
B. T.: O engenheiro biotecnológico é de grande necessidade das áreas de engenharia genética e escalonamento de processos biotecnológicos de escala laboratorial. A pesquisa de base e suas descobertas faz com que novos insumos sejam produzidos, ainda mais na área da biotecnologia, em que muitos mecanismos biológicos ainda não são conhecidos.

B: Por quanto tempo você realizou seu estágio e como você o avalia?
B. T.: O estágio foi de 2 meses e aprendi técnicas, que devido ao alto custo, nunca havia trabalhado antes. Os pesquisadores do laboratório me ensinaram várias técnicas e pude ter um comparativo das rotinas dos laboratórios de pesquisa brasileiros e irlandeses.

B: Você gostaria de fazer mais alguma consideração?
B. T.: O intercâmbio foi uma experiência única e muito complementar ao aprendizado da biotecnologia e bioprocessos. Como um curso multidisciplinar, o conhecimento adquirido durante o intercâmbio me trouxe novas visões sobre o papel do engenheiro biotecnológico no mercado de trabalho e na pesquisa.

Demais imagens da estrutura da universidade disponíveis aqui:

Responsável pelo Texto:
Beatriz Takahashi
(Graduando Engenharia Biotecnológica)