No último dia 04 deste mês, os graduandos
matriculados na disciplina de Estudo de Campo do curso de Ciências Biológicas
realizaram excursão nas cidades de Tibagi e Ponta Grossa (Paraná).
O desenvolvimento da disciplina tem por objetivo a
observação, identificação e registro da fauna (invertebrados e vertebrados),
flora e formações geológicas encontradas nos lugares visitados.
Os discentes foram divididos em 4 grupos de acordo com a
especialidade a ser trabalhada. O grupo de Botânica ficou sob a responsabilidade
da Dra. Renata G. Udulutsch; os grupos de Invertebrados
e Vertebrados foram acompanhados pelos Drs. Sérgio N. Stampar e Dr.
Carlos C. Alberts; por fim, a Dra. Solange Bongiovanni coordenou os trabalhos
com o grupo de Geologia.
1º. Dia: Visita ao
Parque Estadual de Vila Velha.
A visita guiada nos levou ao
conhecimento de uma unidade de conservação na qual pode-se observar diversas
formações de Arenitos (a taça, o camelo, entre outras), Furnas (grandes e
profundos poços de desabamento contendo vegetação exuberante e água no seu
interior (originada de um lençol subterrâneo), e a Lagoa Dourada, que possui
este nome porque ao pôr do sol suas águas ficam douradas.
2º. Dia: Recanto Ecológico da Dora
Nas proximidades da área de proteção ambiental do
Parque Estadual do Guartelá e de propriedade particular, o recanto abriga
diversas cachoeiras e a Cidade de
Pedras. Durante a trilha realizada pela manhã, os alunos receberam
explicações a respeito do ambiente e puderam iniciar os trabalhos de coleta e
registro. No período da tarde, foi proposta uma visita ao Museu Histórico de
Tibagi “Desembargador Edmundo Merces Júnior”, importante figura histórica e
política para a cidade. A história de Tibagi, contada pelo museu, justifica o
fato dela ser conhecida como a “Terra dos Diamantes”, uma cidade cortada pelo
rio “El-Dorado” onde eram e são encontrados diamantes, safiras e ouro.
3º. Dia: Parque Estadual do Guartelá
O parque abriga o Cânion Guartelá. Datado com aproximadamente
400 milhões de anos, apresenta 36 km de extensão e paredes de até 262 metros de
rochas, o que lhe conferiu a indicação de sexto maior cânion do mundo. À
exemplo do Recando da Dora, o parque abriga cachoeiras, o Rio Iapó e serve de
local de turismo onde visitantes podem banhar-se nos “Panelões do Sumidouro” (depressões formadas pelo desgaste da rocha em
contato com a água do rio).
A tarde do último dia de excursão
ficou reservado aos trabalhos de separação e identificação do material coletado
durante as trilhas. De noite, cada grupo pode relatar aos demais tudo o que foi
encontrado e ter uma pequenina ideia do ambiente visitado.
Responsável pelo Texto
Karina Alves de Toledo