Cabeçalho + Menu


quarta-feira, 20 de abril de 2016

Estudo de Campo II (2016)



No último dia 04 deste mês, os graduandos matriculados na disciplina de Estudo de Campo do curso de Ciências Biológicas realizaram excursão nas cidades de Tibagi e Ponta Grossa (Paraná).
O desenvolvimento da disciplina tem por objetivo a observação, identificação e registro da fauna (invertebrados e vertebrados), flora e formações geológicas encontradas nos lugares visitados.
Os discentes foram divididos em 4 grupos de acordo com a especialidade a ser trabalhada. O grupo de Botânica ficou sob a responsabilidade da Dra. Renata G. Udulutsch; os grupos de Invertebrados e Vertebrados foram acompanhados pelos Drs. Sérgio N. Stampar e Dr. Carlos C. Alberts; por fim, a Dra. Solange Bongiovanni coordenou os trabalhos com o grupo de Geologia.

1º. Dia: Visita ao Parque Estadual de Vila Velha.
A visita guiada nos levou ao conhecimento de uma unidade de conservação na qual pode-se observar diversas formações de Arenitos (a taça, o camelo, entre outras), Furnas (grandes e profundos poços de desabamento contendo vegetação exuberante e água no seu interior (originada de um lençol subterrâneo), e a Lagoa Dourada, que possui este nome porque ao pôr do sol suas águas ficam douradas.
 
Arenito (a taça), Furnas e a Lagoa Dourada.
2º. Dia: Recanto Ecológico da Dora
Nas proximidades da área de proteção ambiental do Parque Estadual do Guartelá e de propriedade particular, o recanto abriga diversas cachoeiras e a Cidade de Pedras. Durante a trilha realizada pela manhã, os alunos receberam explicações a respeito do ambiente e puderam iniciar os trabalhos de coleta e registro. No período da tarde, foi proposta uma visita ao Museu Histórico de Tibagi “Desembargador Edmundo Merces Júnior”, importante figura histórica e política para a cidade. A história de Tibagi, contada pelo museu, justifica o fato dela ser conhecida como a “Terra dos Diamantes”, uma cidade cortada pelo rio “El-Dorado” onde eram e são encontrados diamantes, safiras e ouro.

 
3º. Dia: Parque Estadual do Guartelá
O parque abriga o Cânion Guartelá. Datado com aproximadamente 400 milhões de anos, apresenta 36 km de extensão e paredes de até 262 metros de rochas, o que lhe conferiu a indicação de sexto maior cânion do mundo. À exemplo do Recando da Dora, o parque abriga cachoeiras, o Rio Iapó e serve de local de turismo onde visitantes podem banhar-se nos “Panelões do Sumidouro” (depressões formadas pelo desgaste da rocha em contato com a água do rio). 


A tarde do último dia de excursão ficou reservado aos trabalhos de separação e identificação do material coletado durante as trilhas. De noite, cada grupo pode relatar aos demais tudo o que foi encontrado e ter uma pequenina ideia do ambiente visitado. 

 Responsável pelo Texto
Karina Alves de Toledo