Nesse mês, a publicação de um artigo que investigou a teoria da evolução de melanina em mariposas está comemorando seu 59º aniversário. O artigo descreve sobre os mecanismos de hereditariedade e mudanças de genes de forma matemática (maiores informações a seguir), e tem como título "The Theory of Selection for Melanism in Lepidoptera". Também comemora seu aniversário os seguintes docentes e funcionários do nosso Departamento, com a equipe do Blog desejando felicidades:
Regildo Márcio Gonçalves da Silva - 01/07
Pitágoras da Conceição Bispo - 07/07
Andriano Luiz Dias - 03/07
Ciro César Zanini Branco -14/07
Sebastião de Freitas - 23/07
Telma Gonçalves Carneiro Spera de Andrade - 25/07
Seleção natural em mariposas (1956)
Um aumento na frequência da morfologia melânica (mais escura) da mariposa (Biston
betularia) após a Revolução Industrial é um dos exemplos mais conhecidos de seleção natural operando em uma escala de tempo observável. As formas mais claras da espécie quando "em repouso em ramos de líquen eram muitas vezes quase invisíveis", parafraseando as palavras de Bernard Kettlewell, que conduziu alguns dos importantes estudos para estabelecer a verdade deste. Mas quando o tom desses ramos tornou-se cinza devido à poluição generalizada, as mariposas encontraram-se mais expostas a aves em busca de alimentos, favorecendo, assim, sua espécie mais escura. Neste artigo (disponível aqui), J. B. S. Haldane, quem teve notáveis insights sobre como a matemática pode nos ajudar a compreender a evolução, levantou questões sobre os mecanismos precisos de hereditariedade e as propriedades dos genes que consideram tal mudança.
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Mariposa (Biston betularia) em seu habitat natural |