Cabeçalho + Menu


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Como anda o intercâmbio dos alunos de graduação do Departamento de Ciências Biológicas? – Parte II

Em continuidade a postagem anterior, os intercambistas avaliam de forma geral como está o intercâmbio e dão dicas. Confira a seguir!
De forma geral, o intercâmbio tem sido um dos maiores aprendizados aos alunos, não se restringindo apenas às aulas acadêmicas. Aumentam-se, principalmente, as experiências didáticas, culturais e profissionais. Os alunos também afirmam ter aprimorado o segundo idioma de forma rápida e correta.
Em termos profissionais, os alunos comentam que o estágio realizado no exterior pode ser extremamente importante para o futuro, no sentido de poder ser escolhido algo inédito da realidade brasileira. No caso de escolher a mesma linha de pesquisa, afirmam que os conhecimentos aumentam de forma exponencial. Além disso, observam que a disponibilidade de emprego, como no Canadá, é muito maior que no Brasil, se investindo principalmente em áreas de saúde e informática. Um dos alunos comenta também sobre a oportunidade de desenvolver novas habilidades técnicas em laboratórios altamente equipados e nos casos em que empresas são ligadas à faculdade, foi mostrado a ele um ambiente de trabalho, preparando-o melhor para o estágio.
Em termos culturais, um dos alunos pontua que estrangeiros, como canadenses, são muito mais bem educados quando comparados aos brasileiros, tendo também um estilo de vida bem mais tranquilo e saudável. Um dos entrevistados comenta que morar com pessoas estrangeiras acrescenta na bagagem cultural; outro intercambista tem a mesma visão e conta que conheceu pessoas de vários países, considerando que na Europa é comum fazer um ano de graduação em outro país. Além disso, os próprios intercambistas podem aprender mais sobre o Brasil, pois muitos brasileiros de diferentes regiões podem estar presentes em seu convívio no exterior.
É ressaltado por um dos entrevistados que ao mesmo tempo em que boas experiências adquiridas no exterior os fazem querer levar o exemplo ao Brasil, nas “más” tentam mostrar que os brasileiros também têm valor. Outro entrevistado acrescenta estar valorizando cada vez mais o estilo de ensino da UNESP, quando este é comparado com o do exterior.

Dicas:
  • Prepare-se com antecedência sobre as características locais, como clima, moeda, pontos turísticos e de referência, transporte público e táxis, etc;
  • Calcule bem o dinheiro: alguns aplicativos estão disponíveis no celular para auxiliar no controle dos gastos, mostrando o quanto está disponível na conta bancária. Não se esqueça de garantir seu retorno ao Brasil no final da última bolsa;
  • Converse com pessoas locais em busca de dicas em geral;
  • Conheça o máximo que puder de diferentes lugares e culturas. Desapegue-se de casa!
  • Seja paciente com as pessoas, pois elas podem possuir costumes e comportamentos muito diferentes dos seus;
  • Faça amigos com pessoas nativas do país escolhido e também com outros estrangeiros, quando houver;
  • Aproveite o conhecimento adquirido;
  • Estabeleça um dinamismo que vá ao encontro de suas perspectivas e rotina;
  • Faça aulas da língua materna do país escolhido antes de iniciar o intercâmbio;
  • O período de intercâmbio não é férias: passeie, mas não deixe de aproveitar as oportunidades acadêmicas e curriculares, incluindo eventos e congressos disponíveis;
  • Atenção com o fuso horário: Não torne frequente a conversa, via internet, com amigos e familiares em horários que podem prejudicar sua rotina no novo país;
  • Não tenha medo de fazer intercâmbio e lembre-se que a bagagem que você poderá adquirir não tem preço! 


Em continuidade dessa postagem, durante toda esta semana no blog do Departamento de Ciências Biológicas, os intercambistas falam sobre cada país. Não perca!