Neste
último mês, a equipe do Blog do Departamento de Ciências Biológicas buscou
informações quanto à atuação profissional/acadêmica dos alunos egressos do
departamento através de um questionário respondido por eles. O texto a seguir é
totalmente dedicado aos alunos de Biotecnologia e Engenharia Biotecnológica.

Formação de alunos egressos
Ainda
sobre a área acadêmica, alguns dos egressos acreditam que os alunos que optaram
pelo mestrado e/ou doutorado estão extremamente preparados pelo curso, o que
amplia as possibilidades na área de pesquisa tanto brasileira quanto
estrangeira.
A
maior parte dos alunos egressos, tenham ou não realizado cursos complementares
após a graduação, estão empregados em empresas públicas e privadas, com 44% deles
exercendo cargos relacionados à área de atuação da biotecnologia. Em destaque
analista de qualidade e produtividade, técnico de laboratório, pesquisa e
desenvolvimento de empresas, gerente de produtos e perito criminal do estado.
Os alunos também avaliam o cenário
atual quanto ao mercado de trabalho na sua área de formação, considerando as
ofertas de emprego, valores salariais, condições trabalhistas e planos de
carreira. De acordo com o gráfico “Avaliação do mercado de trabalho na área de
Biotecnologia”, 36% dos entrevistados classificam como regulares as ofertas de
emprego; 49% também consideram como regulares os valores salariais, em
contraste com 36% considerando como bons. Quanto às condições trabalhistas, 39%
avaliaram como boas e 38% como regulares. Por fim, 46% classificam o plano de
carreira como regular.
Avaliação do mercado de trabalho na área de
Biotecnologia
Os egressos ainda comentam sobre as dificuldades de se inserir no mercado de trabalho, apontando que os empregos na área de biotecnologia no mercado privado brasileiro ainda são muito restritos, mesmo havendo ofertas de carreiras promissoras. Além disso, falam sobre a dificuldade de se obter um edital de concurso específico para graduados em Biotecnologia, visto que grande parte das empresas ainda não conhece o curso ou simplesmente não empregam profissionais de Biotecnologia, justamente por não saber da capacidade desses profissionais. Por esta e outras razões muitos se encontram atuantes em áreas como setor financeiro, marketing, administração, vendas, entre outros.
A reestruturação do curso de Bacharelado
em Biotecnologia para Engenharia Biotecnológica foi colocada pela maioria como
um aspecto positivo, principalmente no que diz respeito à abertura de novas
perspectivas no mercado de trabalho, como bancos de investimento ou consultoria
estratégica. Dentre as dicas dadas pelos egressos, destaca-se uma postura
pró-ativa do formando, uma melhor divulgação do curso junto às empresas, e um
maior contato dos graduandos com os egressos já inseridos no mercado de
trabalho.