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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Defesa de Dissertação de Mestrado


Programa: Biociências

Avaliação da Atividade Fitotóxica e Ação Inseticida de Extratos Aquosos, Hidroetanólicos e Etanólicos de 'tagetes sp.'

Candidata: Pamela Cristina e Santos

Comissão Examinadora:
1. Prof. Dr. Regildo Márcio Gonçalves da Silva -
Orientador - Unesp/Assis
2. Prof. Dr. Ricardo Augusto Dias Kanthack
Apta/Médio Paranapanema
3. Profª Drª Anne Ligia Dokkedal Bosqueiro
Unesp/Bauru

Local: Sala Multiúso da Pós-Graduação - Prédio do Cedap
Data: 04/07/2014
Horário: 13:30 horas

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Profissão e Mercado de Trabalho do Biólogo



A enquete realizada com um grupo de egressos do curso de Ciências Biológicas indica algumas inquietações sobre a profissão e reflete desafios que os biólogos enfrentam ao inserir-se no mercado de trabalho. Observa-se que as atividades tradicionais de Ensino e Pesquisa absorvem a maior parte dos egressos. A profissão do biólogo é ampla, generalista e apresenta vários sombreamentos com outras profissões. Nesse sentido a sólida formação básica aliada a uma especialização complementar favorece a inserção profissional, seja no âmbito da pesquisa, de assessoria e consultoria, e de elaboração de laudos e pareceres técnicos. A reflexão sobre o mundo do trabalho do biólogo e os possíveis caminhos do aperfeiçoamento profissional deve acompanhar as atividades de graduação e prosseguir na trajetória da vida de cada um.

A profissão é regulamentada desde 1979 (Lei Federal 6.684/79), porém a categoria ainda não possui uma lei estabelecendo o piso salarial. Segundo o Conselho Federal de Biologia (CFBio), instrução normativa nº09 de 2010, Art. 1°, recomenda-se como salário-base mínimo para o biólogo, o valor referente a seis salários mínimo vigentes no país. Atualmente, encontra-se em tramitação na Câmara dos Deputados projeto de Lei 5755/13 que fixa piso salarial e jornada de trabalho para biólogos.

O mercado de trabalho do biólogo tem se expandido em decorrência da crescente preocupação de órgãos públicos e empresas privadas com práticas sustentáveis, bem como devido ao desenvolvimento biotecnológico. O biólogo tem conseguido colocações em órgãos municipais, estaduais e federais, além de Organizações Não Governamentais. Concursos com vagas para biólogos são abertos regularmente em entidades como Secretaria Estadual e Municipal de Educação, de Saúde, de Agricultura e Tecnologia, de Meio Ambiente e Turismo, em Jardim Botânico, Parques e Reservas Naturais, CETESB, SABESP, Embrapa; CHESF; Centro de Perícias Científicas; INCA; EMATER; CETEC; CAESB; SESI; Ministério da Saúde, entre outros. O cadastro no Conselho Regional de Biologia de sua região é requisito para inscrição em concursos para vaga de biólogo (ver http://www.crbio01.gov.br/cms/).
A busca por profissionais especializados em áreas como genética, biologia molecular e biotecnologia tem crescido. O biólogo pode trabalhar em clínicas e centros de pesquisa nesta área. Também há uma participação dos biólogos no setor de biotecnologia voltado ao uso de material biológico (como plantas e microorganismos) para a produção de novos medicamentos e produtos na área alimentícia. Por fim, as atividades de ensino nos espaços formais (escolas de nível médio e fundamental) e não formais (parques, zoológicos, jardins botânicos) constituem um importante campo de atuação notadamente para os licenciados.


Responsáveis pelo texto:
Coordenação de Curso de Ciências Biológicas
Drª. Miriam Mendonça Morato de Andrade
 (Professor Assistente Doutor do Departamento de Ciências Biológicas da FCL, Assis – UNESP
Coordenador do Curso de Graduação em Ciências Biológicas)
Drª. Renata Giassi Udulutsch
(Professor Assistente Doutor do Departamento de Ciências Biológicas da FCL, Assis – UNESP
Sub-coordenador do Curso de Graduação em Ciências Biológicas)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Por onde andam os egressos de Ciências Biológicas?


A equipe do Blog do Departamento de Ciências Biológicas, através de um questionário, procurou informações quanto à atuação profissional e acadêmica dos alunos egressos de Ciências Biológicas, em sua maioria, formados nos últimos cinco anos.
Sabemos que o diploma resultante da graduação, gera momentos de euforia, de satisfação inominável, e acreditamos que este é apenas o começo de uma longa caminhada a ser percorrida, pois, as atividades profissionais, as especializações, os estágios, certamente proporcionarão experiências nos âmbitos acadêmico, profissional e pessoal.
E quais são as experiências que os alunos de Ciências Biológicas estão vivenciando após a graduação?




Na análise do gráfico “Formação dos Alunos Egressos”,percebemos que 86% optou por uma formação complementar, sendo que a metade desse número refere-se ao mestrado. Dos 43% de alunos inseridos no mestrado, 71% deles está em andamento e 29% já obtiveram o título de mestre.




Além do mestrado, 23% dos graduados optaram por especializações. Destes, 27% já a concluiu e 73% seguem em andamento. Ainda sobre a formação complementar, 20% dos graduados realizam doutoramento.
Em relação à opção por um emprego após a graduação, os egressos relatam que o curso de Ciências Biológicas prepara muito bem os alunos para dar seguimento a carreira acadêmica universitária, teórica e pesquisa científica. Outra opção citada são os concursos, que garantem estabilidade financeira, mesmo não sendo na área de formação, pois há dificuldade em encontrar um edital que solicite especificamente a graduação em Ciências Biológicas.
Podemos analisar melhor essas opções observando o gráfico “Áreas de Atuação”, onde 65% dos egressos encontram-se inseridos no setor público.  Olhando mais atentamente para este grupo, podemos constatar que 82% atuam dentro da sua área de formação. Ressalta-se que em sua maioria, os egressos se dedicam à docênciaem todos os níveis de educação. Há ainda quem optou pelo setor público fora de sua de formação, e esse número constitui em 18% dos egressos, em cargos obtidos através de concursos públicos, da Receita Federal e de Prefeituras, por exemplo.
O setor privado conta com 35% dos egressos em Ciências Biológicas, sendo que 67% atuam dentro da sua área de formação ocupando cargos como por exemplo técnicos de laboratório e consultores ambientais. Os outros 33% deste setor atuam fora da sua área de formação.
O questionário contava também com questões para avaliação das ofertas de emprego, valores salariais, condições trabalhistas e plano de carreira em relação a área de formação. O compilamento das respostas permitiu elaborar o gráfico “Avaliação do Mercado de Trabalho na Área de Ciências Biológicas”.

A grande maioria dos egressos (em média 71%) considera as ofertas de emprego e valores salariais insatisfatórias (avaliações como péssimo e ruim).
Em relação às condições trabalhistas, 51% dos egressos as consideram regulares e 13% como boas. O plano de carreira, na opinião dos graduados, é em sua maioria considerado ruim (40%) e regular (31%).
Os egressos destacam a importância de experiências que preparem os graduandos para os desafios do mercado de trabalho. Dentre tais experiências, podemos citar o contato com o empreendedorismo na área de Ciências Biológicas, como por exemplo a procura por cursos, disciplinas, atividades extracurriculares concomitantes à graduação e a participação em projetos de extensão, dentre eles as Empresas Juniores.


E você futuro biólogo, o que vai fazer daqui pra frente?

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Por onde andam os egressos de Biotecnologia e Engenharia Biotecnológica?

            Neste último mês, a equipe do Blog do Departamento de Ciências Biológicas buscou informações quanto à atuação profissional/acadêmica dos alunos egressos do departamento através de um questionário respondido por eles. O texto a seguir é totalmente dedicado aos alunos de Biotecnologia e Engenharia Biotecnológica.
            A graduação é uma etapa essencial para o aprendizado e enriquecimento profissional, além de possibilitar a aquisição de diversas experiências. Dessa maneira, muitos alunos atuam profissionalmente sob a perspectiva da graduação ser suficiente para sua formação, enquanto outros buscam complementar seus conhecimentos através de especializações, mestrados e doutorados. Dentre os entrevistados (81% engenheiros biotecnológicos e 19% biotecnólogos), observa-se que, a partir do gráfico “Formação de alunos egressos”, cerca de 70% dos egressos optou por uma formação complementar após a graduação, sendo a maior parte referente ao mestrado. Dos 35% referentes ao mestrado, 53% está em andamento para a obtenção do título. Quanto ao doutorado, apenas 17% já tem o título, e 78% dos formados finalizaram alguma especialização complementar.

Formação de alunos egressos
Ainda sobre a área acadêmica, alguns dos egressos acreditam que os alunos que optaram pelo mestrado e/ou doutorado estão extremamente preparados pelo curso, o que amplia as possibilidades na área de pesquisa tanto brasileira quanto estrangeira.
A maior parte dos alunos egressos, tenham ou não realizado cursos complementares após a graduação, estão empregados em empresas públicas e privadas, com 44% deles exercendo cargos relacionados à área de atuação da biotecnologia. Em destaque analista de qualidade e produtividade, técnico de laboratório, pesquisa e desenvolvimento de empresas, gerente de produtos e perito criminal do estado.
           Os alunos também avaliam o cenário atual quanto ao mercado de trabalho na sua área de formação, considerando as ofertas de emprego, valores salariais, condições trabalhistas e planos de carreira. De acordo com o gráfico “Avaliação do mercado de trabalho na área de Biotecnologia”, 36% dos entrevistados classificam como regulares as ofertas de emprego; 49% também consideram como regulares os valores salariais, em contraste com 36% considerando como bons. Quanto às condições trabalhistas, 39% avaliaram como boas e 38% como regulares. Por fim, 46% classificam o plano de carreira como regular.

Avaliação do mercado de trabalho na área de Biotecnologia 

           Os egressos ainda comentam sobre as dificuldades de se inserir no mercado de trabalho, apontando que os empregos na área de biotecnologia no mercado privado brasileiro ainda são muito restritos, mesmo havendo ofertas de carreiras promissoras. Além disso, falam sobre a dificuldade de se obter um edital de concurso específico para graduados em Biotecnologia, visto que grande parte das empresas ainda não conhece o curso ou simplesmente não empregam profissionais de Biotecnologia, justamente por não saber da capacidade desses profissionais. Por esta e outras razões muitos se encontram atuantes em áreas como setor financeiro, marketing, administração, vendas, entre outros.
           A reestruturação do curso de Bacharelado em Biotecnologia para Engenharia Biotecnológica foi colocada pela maioria como um aspecto positivo, principalmente no que diz respeito à abertura de novas perspectivas no mercado de trabalho, como bancos de investimento ou consultoria estratégica. Dentre as dicas dadas pelos egressos, destaca-se uma postura pró-ativa do formando, uma melhor divulgação do curso junto às empresas, e um maior contato dos graduandos com os egressos já inseridos no mercado de trabalho.

            Na próxima postagem, o texto será dedicado aos egressos do Curso de Ciências Biológicas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

XXVI Congresso de Iniciação Científica da Unesp




O CIC – Congresso de Iniciação Científica é um evento da Unesp para divulgação dos projetos desenvolvidos por estudantes de Graduação sob a orientação de docentes/pesquisadores da nossa Universidade e está na sua 26ª edição.

Podem participar do evento alunos da Unesp que sejam bolsistas do Conselho Nacional de Pesquisa Tecnológica (CNPq), da FAPESP, do Programa PIBIC/PIBITI do CNPq e alunos ISB. 

As inscrições estão abertas de 02 de junho a 31 de julho. A primeira fase do CIC ocorrerá nos campi da Unesp, sendo a da FCLA em 27 e 28 de agosto. A segunda fase acontecerá de 22 a 24 de outubro.

Para maiores informações e inscrição acesse a página do CIC.