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quarta-feira, 16 de abril de 2014

O estudo da diversidade marinha resulta no descobrimento de novas espécies e discussões sobre a evolução nos oceanos

Dois artigos recém publicados pelo Dr. Sérgio N. Stampar, professor do Departamento de Ciências Biológicas, e colaboradores contribuem diferentemente para discussões sobre padrões de distribuição de grupo de espécies marinhas. No primeiro artigo, publicado na revista neozelandesa Zootaxa, uma nova espécie de briozoário endêmica do litoral do Espírito Santo é descrita. Curiosamente essa espécie é restrita a uma área reconhecida como um refúgio de fauna pretérita durante as grandes oscilações nos níveis dos oceanos. Ainda mais fascinante é o fato de que essa espécie só ocorre em associação a outra, uma anêmona de tubo que também é nova para a ciência.

No segundo artigo, publicado na revista inglesa Journal of the Marine Biological Association of the United Kingdom, é testada a hipótese biogeográfica de correlação entre espécimes do Mar do Caribe e da região central do sul do Oceano Atlântico (Ilhas de Ascensão). Reafirmando essa hipótese foi também possível confirmar a correlação pretérita de correntes oceânicas de zonas não interligadas atualmente.

Ambos os artigos tem como principal meta a discussão de padrões que podem melhorar o entendimento da evolução dos oceanos, principalmente reconstruindo a história deles. Para tanto, padrões locais (primeiro artigo) e padrões globais (segundo artigo) devem ser abordados.

(Imagem cedida pelo Dr. Sérgio N. Stampar)
Os artigos podem ser acessados pelos seguintes links:



Responsável pelo texto: Dr. Sérgio Nascimento Stampar
(Professor Assistente Doutor do Departamento de Ciências Biológicas da FCL, Assis – UNESP)