sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Fiz intercâmbio, e agora? – Parte II
Em continuidade a postagem anterior, os intercambistas apontam as diferenças e semelhanças entre o
Brasil e o exterior. Confira a seguir!
·
Brasil
x Exterior: Pontos positivos e negativos
De uma maneira geral, a estrutura
do país estrangeiro, bem como as oportunidades, praticidade, acessibilidade e
eficiência nas atividades do dia a dia estão bem à frente do Brasil, conforme
disseram os entrevistados.
Nos Estados Unidos há grande
respeito aos direitos dos consumidores e o seguimento de regras em geral e tudo
funciona bem. Os americanos são extremamente eficientes, entretanto, são muito
fechados e dificilmente se misturam com estrangeiros.
No Canadá destaca-se a segurança
do país e honestidade do povo, além da qualidade de vida da população e um
inverno rigoroso demais.
Na França a sociedade tem
bem menos desigualdade social e o transporte coletivo é de qualidade, mas o
custo de vida é elevado em comparação com outros países europeus e os franceses
não são tão receptivos assim, apesar de serem educados.
Os chineses são muito
receptivos, hospitaleiros e curiosos, mas a cultura com relação a higiene é
diferente, tanto pessoal quanto na alimentação. Os holandeses foram considerados os mais “abrasileirados”,
pois são bastante divertidos. O país é fantástico, lindo e inovador, sendo o
único problema a língua, pois mistura alemão com inglês.
Na Espanha, as pessoas foram
consideradas com posturas semelhantes a dos brasileiros, sendo acolhedoras,
simpáticas e abertas a outras culturas.
Houve relatos pontuais de
preconceitos com relação a estrangeiros nos Estados Unidos e raciais na
Espanha, mas nada que ofuscasse a experiência do intercâmbio.
·
Concluí
minha graduação e agora, Brasil ou exterior?
A maior parte dos
entrevistados pretende ficar no Brasil após a conclusão de sua graduação.
Dentre eles, alguns afirmam que participarão de programas de seleção de traines
no Brasil ou mesmo trabalharão em cargos efetivos em uma empresa brasileira.
Entretanto, caso não tenham sucesso em seus resultados ou as empresas ofereçam
condições salariais não muito satisfatórias, eles visam o exterior para dar
andamento à vida acadêmica, seja com mestrado ou pós-graduação, ou apenas
trabalhar lá quando a oportunidade de um melhor emprego for palpável. Outros
alunos ainda afirmam que voltariam ao exterior apenas para passeio.
Dentre os alunos que almejam
voltar ao exterior, a maior parte comenta que viajaria para um país diferente
de seu intercâmbio.
O Blog agradece aos
intercambistas que colaboraram com a série.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Fiz intercâmbio, e agora? – Parte I
Dando continuidade sobre a
série “Intercâmbio”, que iniciou com “Arrumando as malas” (partes I, II e III),
seguida de “Como anda o intercâmbio dos alunos de graduação do Departamento de
Ciências Biológicas?” (partes I e II), além de uma série descrevendo como é
viver nos países apresentada pelo Blog, publicaremos a terceira e última
fase nesta semana.
Neste último mês, alunos do
Departamento de Ciências Biológicas que fizeram intercâmbio participaram de um
questionário proposto pela equipe do blog, no qual contam sobre sua viagem e o
que farão ou já fizeram com toda sua experiência adquirida para finalizar a
série. Confira a seguir!
·
Intercâmbio
na área profissional
O fator que mais chamou a
atenção dos intercambistas ao compararem o profissionalismo entre o exterior e
o Brasil foi quanto à forte visão de mercado que as universidades oferecem aos
alunos, seja através de processos de estágios, de pesquisa científica e,
principalmente, pela realização de feiras de empregos elaboradas pela própria
universidade.
De acordo com relatos, o
intercâmbio proporcionou, no âmbito profissional, diversas ofertas de estágio
no exterior, de pós-graduação, mestrado e até mesmo de doutorado, inclusive
fora da área de interesse do aluno. Quanto ao estágio, um dos entrevistados destaca
que teve a oportunidade de desenvolver técnicas na indústria de alimentos, o
que lhe rendeu uma apresentação do trabalho em uma conferência de Engenheiros
Químicos. Os alunos também puderam aperfeiçoar sua linha de pesquisa
desenvolvida no Brasil. Especificamente, os professores de uma universidade do
Canadá se interessaram pelos conhecimentos já obtidos pelo aluno no Brasil, consequentemente
surgiu oportunidade de estágio e propostas para uma pós-graduação ou mestrado.
De uma maneira geral, o
aspecto profissional oferecido pelo intercâmbio foi muito importante para os
alunos decidirem se gostariam de trabalhar em laboratórios ou na área de
negócios. Além disso, alguns alunos comentam que ter um intercâmbio no currículo
ajudou a serem selecionados em programas de estágio e de cursos de verão
específicos. Entretanto, não possuir tal experiência também não implica em
eliminação, desde que a pessoa apresente outras boas qualificações e conhecimentos.
·
Intercâmbio
quanto à postura pessoal
Todos os entrevistados
envolveram a questão do amadurecimento com relação a postura pessoal, como
aprimorar o senso de responsabilidade, sendo assim capazes de resolver diversos
problemas sozinhos. Além disso, desenvolveram a habilidade de lidar com pessoas
de diferentes culturas, o que muitas vezes está relacionado com opiniões e
atitudes conflitantes.
Um dos entrevistados ressalta
que após o intercâmbio a escolha que fez de estudar Engenharia Biotecnológica
na UNESP de Assis foi fortalecida, pois realizou cursos de engenharia
relacionados à biotecnologia no exterior e percebeu como estes são extremamente
valorizados, afirmando acreditar muito no futuro do curso daqui.
·
Intercâmbio
quanto ao desenvolvimento do curso
A maior parte dos
entrevistados aponta que a grande diferença entre a metodologia do Brasil e a
do exterior está na carga horária das aulas, que muitas vezes são pequenas.
Essa característica deve-se, na verdade, ao fato dos alunos terem muita
atividade para a casa, de modo que seu aprendizado seja desenvolvido por conta
própria. Além disso, em algumas universidades, como nas dos Estados Unidos, os
alunos estudam previamente os capítulos que serão abordados em aula. Há
aplicação de “Quizes” ou testes rápidos semanais ou quinzenais que revisam a
matéria dada e contribuem com a nota final, junto com trabalhos, textos,
relatórios, provas intermediárias e provas finais, avaliando todo o conteúdo,
uma vez que o aluno adquire o hábito de estudar. Quanto aos professores do
exterior, assim como no Brasil, existem os que são bem e mal avaliados, além do
estilo de aula ser bem semelhante, com a diferença de a carga horária ser
reduzida, conforme já comentado.
Foi relatado que no exterior
há uma maior flexibilidade em relação à grade curricular, permitindo o início
de estágios fora da universidade já no segundo ano de curso e também muitos
alunos buscaram completar a grade da universidade brasileira com o intercâmbio,
sendo ressaltado que a base dada pelos cursos de Ciências Biológicas e
Engenharia Biotecnológica foi muito boa e satisfatória para que pudessem
acompanhar todas as disciplinas.
Apesar dos alunos comentarem
da grande disponibilidade de equipamentos novos e recursos para as aulas práticas
quando comparados ao Brasil, foi explanado que na França a carreira de
pesquisador é relativamente mais difícil do que no Brasil, pois temos mais
estímulos governamentais e uma carreira melhor remunerada, além de termos
importantes centros de pesquisa altamente reconhecidos no exterior, no entanto,
o nível de conhecimento exigido para alguém terminar a graduação é muito maior
do que no Brasil.
Confira amanhã a segunda
parte “Fiz intercâmbio, e agora?”, contendo as diferenças e semelhanças entre o
Brasil e o exterior.
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Visita ao Museu de Paleontologia de Marília - O que rolou?
No dia 10 de novembro de
2014 a turma da disciplina de Prática de
Ensino em Geociências, da Profa. Solange Bongiovanni (disciplina atualmente
está excepcionalmente sob responsabilidade da Coordenação do Curso de
Ciências Biológicas), do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Unesp – FCLA,
em companhia das Professoras Miriam Mendonça Morato de Andrade e Juliana de
Oliveira, visitaram o Museu de Paleontologia na cidade de Marília e o Sitio
Paleontológico localizado no distrito de Avencas.
A excursão ao museu e ao
sitio paleontológicos teve por objetivo proporcionar uma importante atividade de
vivência da prática docente, especialmente em relação à área de conhecimento e
ao uso do recurso de excursão didática como estratégia pedagógica.
A visita foi monitorada pelo
paleontólogo William Roberto Nava
coordenador do Museu de Paleontologia de Marília, ligado à Secretaria da
Cultura, Prefeitura Municipal de Marília, desde sua inauguração em 2004.
O acervo do museu conta com
várias amostras de fósseis de dinossauros e crocodilos que vem sendo coletados
desde 1993 pelo paleontólogo William, em campanhas de campo pela região de
Marília, como, dos dinossauros saurópodes
(1993) e do crocodilomorfos notossúquios
descritos como Mariliasuchus amarali
(1999) e Adamantinasuchus navae
(2006).

Para ver as imagens da visita clique aqui.
O Museu de Paleontologia de
Marília pode ser visitado de segunda a sexta-feira e fica localizado na Avenida
Sampaio Vidal, 245, no centro da cidade de Marília. A entrada é gratuita, para
maiores informações sobre o museu acesse:
Facebook: Museu dePaleontologia Marília
e-mail: dinomarilia@gmail.com
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Publicação Revista Unesp Ciência: “Outro olhar para a vida”

O software avalia embriões bovinos por análise de imagem e já apresenta ótimos
resultados, mostrando-se tão eficiente quanto o trabalho humano, mas mesmo assim os estudos continuam para seu possível aperfeiçoamento.
Parabéns aos professores
Dr. Marcelo Fábio Gouveia Nogueira e Dr. José Celso Rocha e ao aluno Felipe
Delestro Matos pelo trabalho!
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relacionadas:
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Blog do Departamento de Ciências Biológicas

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